quinta-feira, 11 de abril de 2013

“Partly Cloudy” com AD




“Parcialmente Nublado” - animação realizada pela Pixar Animation Studios.
Diretor: Peter Sohn
Produção: Kevin Reher
Música: Michael Giacchino




Roteiro de AD: Marisa Pretti e Marcia Oshiro
Narração: Marcia Oshiro

sábado, 23 de março de 2013

Descrição da capa do livro “O Menino dos Dedos Tristes” pela autora e audiodescritora portuguesa Josélia Neves



Capa

Fundo azul forte, contornado a branco . Ao centro, atravessando a capa de um lado ao outro e ocupando todo o centro da capa, como se de uma fotografia se tratasse, um retângulo ligeiramente enviusado e contornado a branco apresenta apenas um detalhe de um rosto pintado sobre tela : dois grandes olhos. Por baixo, em letras brancas o título do livro: “o menino dos dedos tristes”. No canto superior esquerdo , num pequeno retângulo verde, ao alto, a palavra “infantil”; no canto superior direito dentro de uma nuvem que parece uma flor, a frase “livro vencedor do Prémio Lusofonia 2011; ao fundo, no canto inferior direito, dentro de um retângulo branco , as palavras “inclui CD com versões em formato alternativo” ; e no canto inferior esquerdo, o logótipo da editora: a palavra “alfarroba” a verde sobre um pequeno ramo de três hastes em tom cinzento.

Detalhe: olhos

Sobre um fundo azul surgem dois grandes olhos, de cantos descaídos, com enormes Iris em tons de azul . As pupilas são negras e dilatadas, manchadas ao centro com pequenas voltas brancas. De um lado e outro, equilibradas sobre pestanas finas , brilham duas pequenas estrelas amarelas. Entre os olhos adivinha - se a cana de um nariz estreito e a contornar o rosto, alguns cabelos soltos em tons de castanho dourado.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Kemi Oshiro representa a audiodescrição brasileira na International Telecommunication Union

Prezados amigos e colegas audiodescritores,Escrevo para dividir com vocês uma experiência que tive e que acredito que pode somar ao trabalho que desenvolvemos no campo da audiodescrição no Brasil. Como vocês sabem, sou,  neste momento, estudante de Mestrado em Estudos Cinematográficos e Audiovisuais Contemporâneos, na Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona. Desde que cheguei aqui, percebi que, apesar da Espanha ser “pioneira” nesse quesito,  as lutas, batalhas e dificuldades enfrentadas se parecem muito com as nossas. Infelizmente poucas são as pessoas  que sabem, de fato, o que é e pra quê serve a audiodescrição. Aproveitando que estou aqui, e buscando uma ajuda  para a revisão da minha tese, tive o imenso prazer de conhecer a professora Pilar Orero, da Universidade Autônoma  de Barcelona. Quando conversamos sobre audiodescrição, pude falar um pouco mais, apesar da professora Pilar  conhecer bem a realidade brasileira na área: que temos no Brasil esse mercado em franca expansão, de como estamos  fazendo a audiodescrição ser conhecida no país e que temos esperanças, sim, no futuro e no desenvolvimento dessa  ferramenta de acessibilidade. Reconhecemos, claro, que ainda há um longo caminho pela frente, mas sabemos que já demos os primeiros, e muito importantes, passos rumo a esse progresso. A partir desse primeiro encontro, a professora  me convidou para participar de uma reunião de trabalho do Grupo de Acessibilidade da ITU (International Telecommunication Union), que aconteceu nos dias 21, 22 e 23 de janeiro desse ano, em Genebra na Suíça. O grupo teve início em 2011 e  busca estudar a acessibilidade na mídia aberta (rádios e tevês) do mundo e propor sugestões para torná-la, cada vez mais,  acessível. O grupo está dividido em 11 sub-grupos (A, B, C, D…). Coordenado pela professora Pilar, o grupo B trata do tema:  Audio/Video Description e Spoken Subtitles, e foi nesse grupo que eu tive a honra de poder participar levando um pouco da  nossa realidade brasileira em audiodescrição. Nosso trabalho durante os três dias de encontro foi intenso e as sugestões  buscam abranger a todas as realidades de mídia aberta no mundo. Isso porque deve-se levar em consideração a realidade  da mídia mundial – seus alfabetos, formas de escrita, utilização da “safe area” da tela da televisão, e outras até bem técnicas  como o sistema de transmissão usado pelos países…O documento, que ainda não é o final, nos deixou satisfeitos, porém,  toda a contribuição é bem-vinda. Ele deverá ser entregue em março e o grupo, que já teve encontros no Japão, Tokyo; Canadá,  Toronto e Suíça, Genebra; segue os trabalhos na área propondo outras sugestões e aliando isso a outras frentes de  atuação da ITU. Abaixo, deixo os links de contato com o grupo. Vale lembrar que esse grupo é aberto e todos podem  participar – basta procurar um dos coordenadores e ver se a participação remota ou presencial é aceita.Facebook:  http://www.facebook.com/accessiblemedia?fref=ts. ITU Website: http://www.itu.int/en/ITU-T/focusgroups/ava/Pages/default.aspx Grupos de trabalho do Focus Group. A: Captioning;B: Audio/Video description and spoken captions;C: Visual signing and sign language; D: Emerging access services;E: Electronic Programming Guides and on-air promotion;F: Participation and digital media; G: Digital Broadcast Television;H: IPTV;I: Mobile and handheld devices;J: Key Performance Indicators;K: Access of Working Procedures. Mais uma vez, me coloco à disposição de todos vocês para ajudas, sugestões, trabalhos, enfim… espero continuar contribuindo  com o trabalho de todos e trabalhando pelo crescimento e progresso da audiodescrição no Brasil. Contem comigo. Um abraço, Kemi Oshiro.



“Prezados amigos e colegas audiodescritores,

Escrevo para dividir com vocês uma experiência que tive e que acredito que pode somar ao trabalho que desenvolvemos no campo da audiodescrição no Brasil.

Como vocês sabem, sou, neste momento, estudante de Mestrado em Estudos Cinematográficos e Audiovisuais Contemporâneos, na Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona. Desde que cheguei aqui, percebi que, apesar da Espanha ser “pioneira” nesse quesito, as lutas, batalhas e dificuldades enfrentadas se parecem muito com as nossas. Infelizmente poucas são as pessoas que sabem, de fato, o que é e pra quê serve a audiodescrição.

Aproveitando que estou aqui, e buscando uma ajuda para a revisão da minha tese, tive o imenso prazer de conhecer a professora Pilar Orero, da Universidade Autônoma de Barcelona. Quando conversamos sobre audiodescrição, pude falar um pouco mais, apesar da professora Pilar conhecer bem a realidade brasileira na área: que temos no Brasil esse mercado em franca expansão, de como estamos fazendo a audiodescrição ser conhecida no país e que temos esperanças, sim, no futuro e no desenvolvimento dessa ferramenta de acessibilidade. Reconhecemos, claro, que ainda há um longo caminho pela frente, mas sabemos que já demos os primeiros, e muito importantes, passos rumo a esse progresso.

A partir desse primeiro encontro, a professora me convidou para participar de uma reunião de trabalho do Grupo de Acessibilidade da ITU (International Telecommunication Union), que aconteceu nos dias 21, 22 e 23 de janeiro desse ano, em Genebra na Suíça. O grupo teve início em 2011 e busca estudar a acessibilidade na mídia aberta (rádios e tevês) do mundo e propor sugestões para torná-la, cada vez mais, acessível.

O grupo está dividido em 11 sub-grupos (A, B, C, D…). Coordenado pela professora Pilar, o grupo B trata do tema: Audio/Video Description e Spoken Subtitles, e foi nesse grupo que eu tive a honra de poder participar levando um pouco da nossa realidade brasileira em audiodescrição.

Nosso trabalho durante os três dias de encontro foi intenso e as sugestões buscam abranger a todas as realidades de mídia aberta no mundo. Isso porque deve-se levar em consideração a realidade da mídia mundial – seus alfabetos, formas de escrita, utilização da “safe area” da tela da televisão, e outras até bem técnicas como o sistema de transmissão usado pelos países…

O documento, que ainda não é o final, nos deixou satisfeitos, porém. toda a contribuição é bem-vinda. Ele deverá ser entregue em março e o grupo, que já teve encontros no Japão, Tokyo; Canadá, Toronto e Suíça, Genebra; segue os trabalhos na área propondo outras sugestões e aliando isso a outras frentes de atuação da ITU. Abaixo, deixo os links de contato com o grupo. Vale lembrar que esse grupo é aberto e todos podem participar – basta procurar um dos coordenadores e ver se a participação remota ou presencial é aceita.

Facebook: http://www.facebook.com/accessiblemedia?fref=ts
ITU Website: http://www.itu.int/en/ITU-T/focusgroups/ava/Pages/default.aspx

Grupos de trabalho do Focus Group.

A: Captioning;
B: Audio/Video description and spoken captions;
C: Visual signing and sign language;
D: Emerging access services;
E: Electronic Programming Guides and on-air promotion;
F: Participation and digital media;
G: Digital Broadcast Television;
H: IPTV;
I: Mobile and handheld devices;
J: Key Performance Indicators;
K: Access of Working Procedures.

Mais uma vez, me coloco à disposição de todos vocês para ajudas, sugestões, trabalhos, enfim… espero continuar contribuindo com o trabalho de todos e trabalhando pelo crescimento e progresso da audiodescrição no Brasil.

Contem comigo.

Um abraço,

Kemi Oshiro”

Fonte: http://www.blogdaaudiodescricao.com.br

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Do livro "Travessias & Turbulências" organizado por Kemi Oshiro



Capítulo "Quem São Essas Pessoas?" do livro "Travessias & Turbulências" organizado pela jornalista e audiodescritora Kemi Oshiro.
Narração: Marcia Oshiro

LINK: http://youtu.be/t67e1GGvlaQ

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Audiodescrição da maquete do Hotel Furiel Bela Vista do arquiteto Sergio Roesch da Silva



A fotografia em fundo amarelo mostra a maquete de um hotel de luxo moderno, o hotel Furiel Bela Vista. O projeto apresenta dois  prédios retangulares: um de dois pavimentos na parte frontal do terreno, destacado por linhas arquitetônicas horizontais e que  contem a recepção, lounge, café e restaurante e também um centro de eventos. Atrás do prédio frontal há outro, maior, composto  por sete pavimentos onde estão localizados os apartamentos. A entrada do hotel tem portas de vidro e fica na parte central do  prédio frontal que avança formando uma saliência com dois degraus em concreto para o acesso e estão entre decks de madeira,  sendo o deck da direita, mais alto. A fachada do prédio frontal é composto à esquerda por janelões envidraçados e à direita,  por uma parede em concreto sustentada por seis colunas com quatro aberturas superiores retangulares localizadas na  extremidade direita. Acima, o teto é reto. No pavimento superior, sobrepostos em quase toda altura dos janelões há uma  grade horizontalizada vermelha destacando a fachada, a grade, ocupa toda extensão envidraçada. O piso externo é formado  por um deck em madeira que começa estreito na lateral esquerda e aumenta acompanhando a saliência quadrangular do prédio, onde um teto suspenso apoiado por uma coluna protege parte do prédio central e superior esquerdo. Atrás, o outro prédio, é  composto por sete pavimentos e abriga todos os apartamentos. Toldos amarelos e placas coloridas em vermelho e amarelo  intercalam e realçam o segundo, quarto, quinto e sexto andares. No topo, há uma cobertura aérea sustentada por oito colunas  abrangendo parte do terraço. No térreo, localizam-se uma academia de ginástica com piscina térmica, área social e de descanso  e um refeitório para os funcionários. À esquerda dos dois prédios, há uma grande piscina quadrada e ambientes ao ar livre   formados por vegetação e canteiros. Fim da descrição.


Roteiro de AD

Link: http://youtu.be/_cteXuEPByY

A fotografia em fundo amarelo mostra a maquete de um hotel de luxo moderno, o hotel Furiel Bela Vista. O projeto apresenta dois prédios retangulares: um de dois pavimentos na parte frontal do terreno, destacado por linhas arquitetônicas horizontais e que contem a recepção, lounge, café e restaurante e também um centro de eventos. Atrás do prédio frontal há outro, maior, composto por sete pavimentos onde estão localizados os apartamentos.
A entrada do hotel tem portas de vidro e fica na parte central do prédio frontal que avança formando uma saliência com dois degraus em concreto para o acesso e estão entre decks de madeira, sendo o deck da direita, mais alto.
A fachada do prédio frontal é composto à esquerda por janelões envidraçados e à direita, por uma parede em concreto sustentada por seis colunas com quatro aberturas superiores retangulares localizadas na extremidade direita. Acima, o teto é reto. No pavimento superior, sobrepostos em quase toda altura dos janelões há uma grade horizontalizada vermelha destacando a fachada, a grade, ocupa toda extensão envidraçada.
O piso externo é formado por um deck em madeira que começa estreito na lateral esquerda e aumenta acompanhando a saliência quadrangular do prédio, onde um teto suspenso apoiado por uma coluna protege parte do prédio central e superior esquerdo.
Atrás, o outro prédio, é composto por sete pavimentos e abriga todos os apartamentos.
Toldos amarelos e placas coloridas em vermelho e amarelo intercalam e realçam o segundo, quarto, quinto e sexto andares.
No topo, há uma cobertura aérea sustentada por oito colunas abrangendo parte do terraço.
No térreo, localizam-se uma academia de ginástica com piscina térmica, área social e de descanso e um refeitório para os funcionários.
À esquerda dos dois prédios, há uma grande piscina quadrada e ambientes ao ar livre  formados por vegetação e canteiros.

Fim da descrição.


Roteiro e audiodescrito por Marcia Oshiro

Revisão: Marcos Fidalgo

Supervisão: Sergio Roesch da Silva



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Dica de Livro - “O Menino dos Dedos Tristes” de Josélia Neves, Ed. Alfarroba



Descrição
“O menino dos dedos tristes” mais não é do que um apelo à criação de livros em formato alternativo e um exemplo de como um livro multiformato se pode “abrir” a novos leitores e a novas leituras. Simultaneamente lúdico e didático, tocará pequenos e grandes e servirá de estímulo a atitudes mais inclusivas e à criação de conteúdos acessíveis a pessoas com necessidades especiais. Para que todos o possam ler, a obra vem acompanhada de um CD no qual se disponibilizam versões em formatos alternativos que podem ser reproduzidos livremente para fins lúdico-didáticos:
1. Audiolivro com soundpainting;
2. Descrição dos três quadros que serviram de base à ilustração da obra.
3. Videolivro em Língua Gestual Portuguesa (LGP);
4. Videolivro em Língua Gestual Portuguesa com legendas glosadas;
5. Videolivro em Língua Gestual Portuguesa com legendas do texto original;
6. Versão pictográfica (SPC);
7. Lista pictogramas (SPC);
8. Versão em formato .wif para impressão em Braille (sobre versão a tinta ou a branco);
9. Ilustrações para impressão em relevo.

As versões em Braille e em SPC podem ser reproduzidas de forma fácil, desde que se reúnam os materiais e as condições técnicas necessárias à sua execução. Para facilitar a tarefa, no CD encontrará também instruções detalhadas sobre como criar o livro nestes dois formatos alternativos.
O CD contém ainda uma pasta com utilitários que poderão auxiliar a abertura ou execução de alguns ficheiros.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Audiodescrição da instalação "Disco Soon" da artista alemã Isa Genzken

Roteiro de audiodescrição da instalação “Disco Soon” da artista alemã Isa Genzken exposta na 29ª bienal de São Paulo. A instalação ‘Disco Soon’, produzida no ano de 2008 pela artista alemã Isa Genzken, pode ser visitada na vigésima nona  bienal de São Paulo. Sobre uma placa retangular de MDF , um tipo de madeira aglomerada, com rodas nos cantos,  quatro molduras de ferro estão de pé e dispostas em forma de cruz, como uma porta-giratória. As molduras são retangulares  com aproximadamente dois metros de altura, são compridas com as laterais mais estreitas. Elas são enfeitadas nas beiradas  com miçangas, que se parecem com bolinhas de gude. De cima para baixo, fitas nas cores verde, laranja, rosa, amarelo, azul  e branco, estão presas formando uma espécie de cortina emaranhada. Algumas dessas fitas já estão totalmente caídas no chão.  Também penduradas, mangueiras plásticas azuis e laranjas com luzes, como as de enfeites de natal, no seu interior dão brilho  e um aspecto de festa à instalação. Na parte de cima das molduras duas chapas espelhadas compridas e estreitas colocadas  perpendiculares refletem o brilho e as cores da obra. Ao fundo, encontra-se um espelho pequeno e quadrado encostado em  uma caixa de papelão suja de tinta. A obra possui dois metros e dezenove de comprimento, dois metros e cinco de largura e  um metro e sessenta e cinco de altura e é composta por sucatas e materiais que iriam para o lixo. Assim como em Disco Soon  a artista propõe, em seu trabalho, reflexões sobre o destino de materiais que perderam suas funções e seriam descartados.  Sucatas e lixos são as matérias-primas dessa artista alemã que intitula sua técnica como Bricolagem de diferentes tipos de materiais.


Roteiro de AD

LINK: http://www.youtube.com/watch?v=LP37LZ770dg



Roteiro de audiodescrição da instalação “Disco Soon” da artista alemã Isa Genzken exposta na 29ª bienal de São Paulo.
A instalação ‘Disco Soon’, produzida no ano de 2008 pela artista alemã Isa Genzken, pode ser visitada na vigésima nona bienal de São Paulo.
Sobre uma placa retangular de MDF , um tipo de madeira aglomerada, com rodas nos cantos, quatro molduras de ferro estão de pé e dispostas em forma de cruz, como uma porta-giratória. As molduras são retangulares com aproximadamente dois metros de altura, são compridas com as laterais mais estreitas. Elas são enfeitadas nas beiradas com miçangas, que se parecem com bolinhas de gude. De cima para baixo, fitas nas cores verde, laranja, rosa, amarelo, azul e branco, estão presas formando uma espécie de cortina emaranhada. Algumas dessas fitas já estão totalmente caídas no chão. Também penduradas, mangueiras plásticas azuis e laranjas com luzes, como as de enfeites de natal, no seu interior dão brilho e um aspecto de festa à instalação.
Na parte de cima das molduras duas chapas espelhadas compridas e estreitas colocadas perpendiculares refletem o brilho e as cores da obra.
Ao fundo, encontra-se um espelho pequeno e quadrado encostado em uma caixa de papelão suja de tinta.
A obra possui dois metros e dezenove de comprimento, dois metros e cinco de largura e um metro e sessenta e cinco de altura e é composta por sucatas e materiais que iriam para o lixo. Assim como em Disco Soon a artista propõe, em seu trabalho, reflexões sobre o destino de materiais que perderam suas funções e seriam descartados. Sucatas e lixos são as matérias-primas dessa artista alemã que intitula sua técnica como Bricolagem de diferentes tipos de materiais.  


Roteiro e locução: Kemi Oshiro